‘‘A universidade será parceira ’’ disse o prefeito Cebola (confira a entrevista anterior onde, ele comenta sobre a necessidade de parcerias com a Universidade).
‘‘Sem projeto nada anda. Se chegou um projeto mal feito, como algo pode caminhar ?’’, disse o secretário, que parecia saber o papel da universidade na elaboração de bons projetos. As pautas acompanharam as formas de estabelecer convênio, até que Paulo Sérgio de Campos Borges Superintende de Mobilidade Urbana, começou a falar sobre os incentivos ao transporte coletivo público e não motorizado, que garante maior qualidade de vida e desenvolvimento econômico nas cidades.
A discussão do Plano Diretor, foi conduzida por Claudio Miranda, Secretário Adjunto de Política Urbana. O plano contará com o Programa ‘‘Vida Nova’’ que é uma bolsa de materiais de construção com assistência técnica. A bolsa terá 9 tipos de modalidades que pretende atender as necessidades populacionais, que vão da criação de um ou dois dormitórios, passando para a implementação de dois cômodos, banheiro, a adaptação para pessoas com deficiência física. O projeto está tramitando ‘‘para ser colocado na rua’’, com valores de 6 mil reais a 27 mil reais. Com a assistência pretende-se evitar problemas básicos que se encontra em muitas construções, e certamente o Curso de Engenharia Civil, poderá contribuir de alguma forma nessa empreitada.
É valido lembrar que todo município com mais de 20 mil habitantes tem obrigação legal da elaboração do Plano diretor, instrumento para captação de recursos. ‘‘O Plano Diretor deve ser enxuto’’ para que todos tenham conhecimento, e possa ser executado pontuou a comissão do estado presente na reunião.
Os programas usados são o ‘‘GeoCidades e Siigeo, e não terá custos para o município. A capacitação poderá ser feita na UNEMAT.’’, apontou o Secretário Adjunto de Políticas Urbanas. As aplicações do geoprocessamento vão de planejamento urbano, saúde, serviços urbanos, educação até finalmente chegar em infraestrutura das obras públicas e habitação. O que propiciará cadastros territoriais mais efetivos, afim de facilitar a vida do cidadão. Com isso será possível conhecer, cada gestor, sua realidade para que possa, atender as demandas locais, diminuindo as desigualdades espaciais – aumentando o direito ao espaço público.
Ao final foi assinado um termo de cooperação onde o município, se compromete em receber uma equipe para elaborar o Plano Diretor. A Empresa Junior que o curso de Engenharia Civil, pretende abrir, e agora deverá ser apressada, poderá estabelecer um termo de cooperação para que possa ajudar a prefeitura na elaboração desses projetos. Atendendo o tripé da própria universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão.
Por Ivaly Triches, Rodrigo Kemmerich e Yue Jheimes Sorrell
Fonte:xavantinanews.com.br
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